UpTime Soluções em Manutenção
Entre em Contato
  • Início
  • A Empresa
  • Serviços
  • Treinamentos
  • Clientes
  • Parcerias
  • Artigos
  • Downloads
  • Fale Conosco

Dez passos para ajudar na identificação de falhas em máquinas

2/3/2015

0 Comentários

 
Excelente artigo publicado no blog COMPARTILHANDO, do Engenheiro Wagner Moraes. Dicas simples e muito úteis para os profissionais que atuam em manutenção corretiva emergencial. Boa leitura!

- A SEREM SEGUIDOS PELOS TÉCNICOS ANTES, DURANTE E DEPOIS QUE A MÁQUINA PAROU -

1. Procure conhecer a máquina: através da leitura do manual, treinamento interno ou ministrado pelo fabricante, obtém-se relevantes informações, que podem ser úteis na hora de identificar o problema.
2.
Tenha à disposição diagramas e fluxogramas: eles devem ficar junto à máquina. Os esquemas elétricos devem estar nos quadros e painéis de comando. Servem como mapa da mina, indicando o caminho a seguir durante o processo de investigação da falha.
3.
Levante o histórico de falhas: consultando os registros de manutenções anteriores daquela e de outras máquinas similares, é possível saber quais as principais falhas já enfrentadas. Use-as como indicativo, mas não se limite apenas a investigar as causas de falhas históricas. Desta vez pode ser uma causa nova.
4. Converse com os operadores: eles conhecem o comportamento da máquina. Lidam com ela diariamente e podem ajudar a identificar mais rapidamente o motivo da falha.
5.
Converse com outros colegas: membros da equipe que também fazem manutenção naquela máquina ou máquinas similares podem dar indícios, como ruídos, vibrações e outros sintomas que apontem para um determinado componente.
6.
Comece pelo mais simples: investigue do componente ou sistema mais simples, avançando para o mais complexo. Muitas vezes perde-se precioso tempo desmontando a máquina inteira para depois descobrir quer se tratava apenas de um cabo com mau contato, por exemplo.
7.
Não se detenha na primeira evidência: mesmo que aparentemente tenha descoberto o componente causador da falha, aprofunde um pouco mais a investigação. Continue o check list até o fim. Pode haver mais itens defeituosos (efeito cascata).
8.
Em caso de dificuldade, chame o Líder: não perca muito tempo tentando achar a causa sozinho. A primeira ajuda que o técnico deve procurar é a do seu Líder.
9. Faça uma rápida inspeção geral: outros componentes podem já estar no limite da vida útil ou em eminência de falha. Aproveite a máquina parada para dar uma geral, que pode evitar uma nova parada em pouco tempo.
10. Faça uma relatório de não conformidade: a identificação da causa raiz do problema pode evitar a repetição da ocorrência e, se não evitar, pelo menos servir de referência para casos futuros, realimentando os registros de manutenção (item 3). E divulgue o resultado. A experiência é um subproduto importante. O relatório deve motivar uma reciclagem de toda a equipe de manutenção.

Sugestão
: Não sendo encontrada uma solução para o problema em um prazo pré-determinado, a Supervisão/Liderança deve comunicar a Gerência, que avaliará a necessidade/possibilidade de tomar ações adicionais, contribuindo para a redução do tempo de máquina parada.  

Wagner Moraes
Consultoria em gestão de negócios, manutenção
wagnerxm@gmail.com
http://compartilhando-wxm.blogspot.com.br
0 Comentários

10 Anos de NR10

3/16/2014

0 Comentários

 
Em 2014 estaremos completando 10 anos do lançamento da “nova NR10” a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho em Emprego para a “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”.

Felizmente, desde então tivemos uma grande evolução, com grandes conquistas para a segurança dos profissionais da eletricidade, que ao invés de discutir apenas o direito a periculosidade, passaram a discutir meios de tornar suas atividades e instalações mais seguras e reduzir o número de acidentes com choques ou arcos elétricos.

Painéis com componentes e layouts mais seguros, esquemas elétricos atualizados, ferramentas e EPIs de qualidade: para os trabalhadores das empresas que buscaram se adequar, parece difícil de acreditar que, há tão pouco tempo atrás, trabalhávamos de forma tão insegura.

Por outro lado, ainda é extremamente comum encontrarmos empresas, pequenas ou grandes, que ainda acreditam que para se adequar a NR10 basta ter um diagrama unifilar atualizado da subestação ou QGBT principal, um laudo de aterramento e/ou do SPDA e que os eletricistas tenham o tão famoso treinamento de 40hs.

(Nesse momento não é improvável que algum amigo leitor esteja pensando: “- Ora! E não é só isso mesmo?!”)

O próprio Prontuário de Instalações Elétricas, detalhadamente mencionado logo no início da norma (10.2.4) e que será provavelmente a primeira solicitação em caso de uma visita de um auditor do MTE, ainda é comumente esquecido. Por consequência, muito provavelmente, algum dos documentos exigidos pela norma também o será.

Outro item de fundamental importância à segurança dos trabalhadores, pouco conhecido antes da norma, é o bloqueio de energias perigosas. Qualquer profissional de manutenção com mais de 10 anos de trabalho conhece casos de equipamentos religados, principalmente por falha de comunicação, em que alguém ainda estava trabalhando no mesmo ou próximo a ele. Muitas vezes isso ficava apenas em um grande susto mas eram (ou são) comuns os acidentes desse tipo, até mesmo com graves consequências.

Importante! Caro amigo mecânico, o bloqueio de energias, independente da NR10, se aplica também aquela troca de redutor ou lubrificação de uma corrente. Caso alguém inadvertidamente religue o equipamento, suas mãos estarão em sérios riscos. Exija o bloqueio!

Podemos citar ainda mais várias outras exigências da norma que até mesmo boas empresas podem estar esquecendo: documentação sobre as ferramentas e EPIs, procedimento formal de autorização para trabalho em eletricidade, relatório de inspeções técnicas (RIT), e muito mais.

Mesmo as empresas que desde 2006 colocaram como prioridade a adequação à norma, seja para evitar problemas com os auditores do trabalho ou por consciência da importância da segurança dos trabalhadores, é provável que ainda tenham algum painel precisando de melhorias, alguma documentação faltante, incompleta ou desatualizada ou algum procedimento de trabalho que possa vir a ser questionado pela fiscalização.

A UpTime Soluções em Manutenção tem todo o know-how necessário para, utilizando nossa experiência, ajudar sua empresa nesse importante trabalho.

0 Comentários

Análise de Falhas: A estranha história do carro que não gostava de sorvete de baunilha

3/16/2014

0 Comentários

 
Existe uma história (ou lenda, não se sabe) muito utilizada em cursos e treinamentos para ilustrar a importância de se ouvir verdadeiramente a reclamação de um cliente. Aqui ela nos será útil para pensarmos como estamos fazendo a análise das falhas dos nossos equipamentos.

Recentemente visitei uma empresa onde trabalhei há quase 10 anos atrás. Na época mal conseguíamos fazer manutenção preventiva, por vezes até atender as corretivas era difícil. Rapidamente percebi que muita coisa ali havia mudado quando vi um quadro de gestão à vista para um trabalho de MASP - Método de Análise e Solução de Problemas. Foi então que me lembrei dessa história/lenda e pensei em escrever para vocês.

“Ela começa quando o gerente da divisão de carros "Pontiac", da General Motors dos EUA, recebe uma curiosa carta de reclamação de um cliente.

Eis o que este cliente escreveu:
 
"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de tomar sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo de sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo. Recentemente, comprei um novo Pontiac, e desde então minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da sorveteria para casa, o carro não funciona. Se comprar qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer a minha reclamação, o fato é que estou muito irritado com o meu Pontiac modelo 99." 

A carta gerou tantas piadas do pessoal da Pontiac que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar o assunto a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.

O funcionário e o reclamante, um senhor bem sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha, para testar a reclamação, e o carro efetivamente não funcionou. O funcionário da General Motors voltou nos dias seguintes, à mesma hora, fez o mesmo trajeto, no mesmo carro, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta quando o sabor escolhido era baunilha.

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias anotando todos os detalhes possíveis e, depois de 2 semanas, chegou à primeira grande descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, já que este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: Como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.

A partir desse episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível em todos os modelos a partir da linha 99. Mais do que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do carro que não pegava com o sorvete de baunilha. 

A General Motors distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias.”


Então, como você, como um cara de manutenção, teria analisado essa curiosa falha??? Teria acreditado que o problema do equipamento (carro) tinha relação com um sorvete??? Ou conseguiria se manter firme no propósito de analisar tecnicamente o problema?

Para solucionar o mistério, o engenheiro da GM precisou de:
  • Conhecimento sólido sobre o equipamento;
  • Conhecimento na metodologia de análise de falhas;

Sem uma metodologia de análise de falhas, o engenheiro muito dificilmente teria conseguido perceber que o sorvete de baunilha implicaria em um tempo menor com o motor desligado. Sem conhecer muito bem todo o funcionamento do sistema de partida do Pontiac, possivelmente não teria conseguido ligar o tempo de resfriamento do motor ao tempo de dissipação dos vapores de combustíveis, necessários a uma nova partida instantânea.

Você conhece algum caso como esse no seu trabalho? O problema foi solucionado ou se encontra lá até hoje?

Contate a UpTime Soluções em Manutenção para discutir como implantar o Tratamento de Falhas na sua empresa, seja na manutenção ou operação ou como fazer o método atual mais simples e eficaz. Sim, é possível. Clique aqui.

0 Comentários

Sua empresa está preparada?

2/23/2014

0 Comentários

 
Muito já se falou sobre a importância da segurança do trabalho para qualquer empresa. Fala-se na importância para o clima organizacional, que profissionais que sentem-se seguros e respeitados tendem a produzir mais, faltar menos e mudar menos de emprego. Também sempre se fala que o custo de um acidente para uma empresa é mais alto do que o investimento na prevenção destes acidentes. Por último, parece que todos concordam que nenhuma empresa quer carregar no seu histórico um acidente fatal ou mesmo uma interdição por parte da DRT/MTE.

Então porque o Brasil, mesmo com uma leve melhora a partir da década de 1990, ainda figura entre os países com maior número de mortes no exercício da profissão? Porque ainda vemos tantas empresas serem “surpreendidas” por fiscalizações, muitas vezes ficando integral ou parcialmente interditadas ou na hipótese menos drástica tendo a responsabilidade de se adequar num curto intervalo de tempo?

A Uptime Soluções em Manutenção está preparada para apoiar sua empresa na adequação às normas NR-10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade e NR-12, Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.

NR-10:
- Auditoria das instalações elétricas e de todoa a documentação concernente à norma.
- Elaboração do Prontuário de Instalações Elétricas, exigido pela norma.
- Atualização de diagramas unifilares e esquemas elétricos.
- Ensaios de SPDA e da malha de aterramento.
- Consultoria para adequação de fardamentos, EPIs, ferramentas, cronograma de adequação e procedimentos de trabalho, incluindo o Procedimento de Bloqueios.
- Reforma de painéis elétricos.

NR-12:
- Elaboramos toda a documentação de adequação exigida para adequação de cada equipamento, com emissão de ART por Engenheiro de Segurança do Trabalho.
- Projetamos as alterações elétricas, instalação de dispositivos de segurança, com elaboração de novo esquema elétrico e emissão de ART.
- Projetamos as instalações de proteção mecânicas fixas ou móveis, com emissão de ART.
- Executamos ou supervisionamos as intervenções.

Não é muito melhor se adequar de forma preventiva e planejada, sem nenhum acidente e nem fiscalização?

Entre em contato conosco!

0 Comentários

    Rogério Gurgel

    Você sempre terá nesse espaço, artigos sobre manutenção industrial, eficiência energética e tudo mais.

    Arquivos

    Fevereiro 2015
    Março 2014
    Fevereiro 2014

    Categorias

    Todos
    Engenharia De Manutenção
    NR10
    NR12

    Feed RSS

UpTime Soluções em Manutenção
Fones: +55 (85) 3298.4092 / 98101.5219
Email: solucoes@uptimemanutencao.com.br
Fortaleza - Ceará - Brasil